22% dos PCs ainda rodam Windows 7 e podem estar em perigo; entenda

22% dos PCs ainda rodam Windows 7 e podem estar em perigo; entenda

Um levantamento da Kaspersky, empresa especializada em segurança digital, revelou que 22% dos computadores do mundo ainda estão rodando o Windows 7. A popularidade do sistema operacional, principalmente entre o mercado corporativo, pode servir como uma boa porta de entrada para ataques, já que a plataforma foi descontinuada pela Microsoft em janeiro de 2020 e não recebe mais atualizações de segurança.

Números adicionais da pesquisa mostram que, além de quase um quarto dos computadores do mundo operam desta forma defasada, com outros quase 1% dos usuários ainda conectados a plataformas ainda mais antigas, como Windows XP e Vista. Em todos os casos, o perigo envolve a ausência de correções para falhas de segurança conhecidas, disponíveis somente no Windows 10.

A Kaspersky alerta ainda para o fato de muitos destes sistemas operacionais defasados estarem rodando em estruturas de micro, pequenas e médias empresas, que não têm departamentos de tecnologia dedicados ou plataformas robustas de proteção. São, apontam os especialistas, as organizações mais vulneráveis aos ataques, com uma atualização do inventário sendo a principal recomendação nesse sentido.

“Imagine que sua casa está velha e caindo aos pedaços; instalar uma porta nova não trará nenhum benefício”, explica Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de pesquisa e análise da Kaspersky na América Latina. Ele aponta a necessidade de updates como fator essencial, apesar dos custos envolvidos, da familiaridade dos colaboradores e da percebida estabilidade de sistemas antigos. “[Atualizar] é a atitude correta a ser adotada para garantir a segurança e a confiabilidade dos dados, já que o custo de um incidente pode ser substancialmente maior.”

Por outro lado, os pesquisadores apontam para o fato de que 74% dos computadores do mundo estão rodando o Windows 10, o que significa que podem receber as atualizações de segurança mais recentes. Essa, então, é a segunda recomendação, com a aplicação de updates voltados para proteção e solução de bugs sendo essencial para manter o parque tecnológico à salvo das ameaças mais comuns.

Mesmo para estes, a dica é manter sistemas de download e instalação automática de updates sempre habilitados e programados de acordo com a rotina de trabalho. Além disso, é importante manter sistemas de proteção, como antivírus e firewalls, sempre atualizados e ativos, já que eles também ajudam na proteção contra as ameaças mais comuns.

Fonte: CanalTech